Josimar, o Sadan, no primeiro plano,
e Cleuton, o Goiano, sendo conduzidos para viatura do GT3, no fim da tarde desta segunda. Foto: Jaldene Nunes |
Nenhum dos 3 jaraguenses envolvidos com a organização criminosa que arquitetava sequestrar o gerente do banco Siccob de Jaraguá, plano abortado pela Polícia
Civil de Goiás nesta segunda-feira (27)––, tinha qualquer envolvimento anterior
com o crime.
Ao todo, o grupo liderada por Nilton Moura de Sousa, 53 anos, planejava "lucrar" R$ 500 mil com a ação criminosa, montante que seria rateado entre os 6 acusados.
As revelações foram feitas, no fim da tarde desta segunda, pelo
delegado Tibério Martins Cardoso, titular da Delegacia de Polícia de Jaraguá,
depois de ter qualificado o bando ––o líder, que tem o apelido de Índio, é de
Palmas, capital do Tocantins, em cujo estado já integrou os quadros da
Polícia, da qual, sempre de acordo com o delegado, teria sido expulso.
Atraído pela lábia de Índio, no entanto, o guia de
roupas Cleuton Aparecido Mendes, o Goiano, 34 anos, ingressou no plano criminoso, e
convenceu Davi Wesley Oliveira, 20 anos, que reside em Artulândia, e,
posteriormente, Natan Rodrigues Leite, o Cowboy, 25 anos, a também passaram a integrar o bando.
Segundo o delegado, Índio tinha vindo a
Jaraguá, em novembro do ano passado, a princípio, para comprar roupas. Na época, conheceu
Cleuton. Posteriormente, propôs para Cleuton a ação criminosa, o que foi
aceito pelo guia.
De acordo com as investigações, Cleuton
alugou uma casa de Davi, que serviria para hospedagem do grupo.
Davi é o que teve participação
de menor importância no fato, de acordo com o delegado Tibério. “Ele alugou a
casa, estava sabendo do crime, mas a participação dele, inclusive, na divisão
dos ‘lucros’, seria um pouco menor do que a dos demais”.
Os outros 2 integrantes do bando ––Josimar
Araújo Silva, o Sadan, 24 anos, e Willian Gomes Teixeira, o Dimenor, 20 anos,
ambos também do estado do Tocantins–– eram liderados pelo Índio.
INVESTIGAÇÃO
Toda a ação criminosa foi descoberta por meio de
investigação do GAB (Grupo Antirroubo a Bancos), um grupo ligado à Deic
(Delegacia Estadual de Investigações Criminais), com sede em Goiânia.
O delegado Tibério não soube informar há quanto tempo o bando era monitorado.
O delegado Tibério não soube informar há quanto tempo o bando era monitorado.
Um dos envolvidos, que a autoridade policial não
informou o nome, já era monitorado e, através dele, chegou-se ao bando.
De acordo com o delegado Tibério Martins, os 6 acusados
foram enquadrados nos crimes de tentativa de extorsão mediante sequestro; pela nova
Lei de Organização Criminosa; e por porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido. Todos estão à disposição da justiça.
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